O retorno do marketing local

O retorno
do marketing
local

Por Kellyn Dantas

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25/06/2025 às 16h11

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No meio da corrida por alcance, quem entende o território comunica com mais impacto, e isso não é apenas uma percepção. É uma mudança de comportamento clara, que vem sendo reforçada por grandes eventos e instituições de análise de mercado.

Durante o Web Summit Rio, realizado em maio, a atriz Taís Araújo, em parceria com a L’Oréal, trouxe um ponto que ecoa em relatórios da WGSN e da Deloitte: vivemos um momento de valorização do marketing local e das narrativas regionais.

A força da comunicação com base territorial

Segundo a WGSN América Latina, marcas que unem visão global com conhecimento profundo do comportamento local têm estratégias significativamente mais assertivas. Já a Deloitte Insights reforça que empresas centradas no cliente estão investindo fortemente na consolidação de dados omnichannel e de primeira mão, não só para personalizar, mas para interpretar de forma mais eficiente as necessidades específicas de cada consumidor e a performance em diferentes mercados.

O ponto em comum entre essas abordagens? A valorização do contexto. Em um cenário saturado por linguagem genérica e automação de mensagens, contar histórias enraizadas no aspecto cultural e social de cada região se torna um diferencial competitivo real.

O que engaja em um lugar pode ser irrelevante em outro. Marcas que ignoram isso perdem potência e conexão.


Presença local como estratégia de marca

Hoje, falar em presença local vai além da localização geográfica. Significa:

• Mapear com profundidade o perfil regional — hábitos, atitudes, histórias;
• Traduzir isso em conteúdo relevante;
• E comunicar com originalidade, considerando o entorno e a cultura.

Quanto mais a tecnologia avança, mais cresce a necessidade de um olhar humano, sensível e conectado ao real. A autenticidade se torna ainda mais estratégica, não como discurso, mas como prática.

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